Fóssil de baleia azul com quase 2 mil anos pode ajudar a evitar extinção da espécie

 
Um fóssil de baleia azul com aproximadamente 1,8 mil anos, encontrado no município de Iguape, litoral sul paulista, poderá ajudar a evitar a extinção da espécie. A descoberta foi investigada pelo Laboratório de Estratigrafia e Paleontologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Nesta semana, a idade do osso foi atestada após análise de um laboratório americano especializado em datação por meio do carbono 14.

O professor Francisco Buchmann, coordenador do Laboratório, destaca que existem apenas entre 100 e 200 baleias dessa espécie no mundo. Na avaliação do professor, a espécie continua bastante ameaçada, pois a pesca é intensa, especialmente em países como Noruega e Japão. “A pressão é muito grande. Esses animais levam, às vezes, 10, 20, 30 anos para fazer um filhote. Se eu matar três quartos [da espécie], para ter esses três quartos de novo vou ter que esperar 50 ou 100 anos para recuperar e não dá tempo, porque no ano que vem vão continuar matando“, apontou.
Depois de constatada a idade dos ossos, Buchmann concluiu que a fossilização ocorreu em virtude de um grande evento natural, como por exemplo uma tempestade. “[Ocorreu] algo que encalhou esse animal na praia e rapidamente esse mesmo evento soterrou o animal“, explicou. “Um animal soterrado fica isolado do oxigênio, então ele não apodrece, ele fossiliza”, esclareceu.

Fonte: Notícias Inusitadas / Planeta Bicho 

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