Governo Paraibano adia escolha de empresa que vai gerir o Trauma

Após uma sessão pública nesta sexta-feira (8), a Comissão Permanente de Licitação (CPL) da Secretaria de Estado da Saúde (SES) decidiu adiar a escolha da empresa que vai gerenciar o Hospitalde Emergência e Trauma de João Pessoa. É que as empresas "AçãoMedVida”, "Cruz Vermelha Brasileira” e "Associação Global Soluções em Saúde” não estão habilitadas para concorrer à seleção porque não apresentaram documentação necessária .

A sessão foi realizada pela SES com objetivo de selecionar uma organização social para administrar o hospital. "A inabilitação ocorreu por conta da ausência de alguns documentos que devem constar no processo”, explicou a presidenta da CPL, Karla Michele Vitorino Maia.

Segundo informou a SES, ficou definido que no próximo dia 20, às 9h, a documentação pendente deverá ser entregue, conforme determina a Lei de Licitações. "Após essa terceira sessão, serão abertos os envelopes referentes ao Plano de Trabalho das entidades habilitadas, que serão julgados pela Comissão Técnica da SES e, posteriormente, será definido o resultado da seleção pública”, disse Karla.

A primeira sessão pública, onde é realizada a entrega dos envelopes das entidades interessadas em participar do Processo de Seleção, foi aberta às 9h desta sexta-feira. Logo após a observação de que faltavam vários documentos da empresa AçãoMedVida – entre eles, certidão previdenciária vencida; ausência da cópia da publicação no Diário Oficial do Estado da qualificação da entidade como organização social, na área de saúde; índices do balanço patrimonial e comprovação da experiência do responsável técnico –, ela foi considerada inabilitada. Logo em seguida, a sessão foi suspensa para análise da documentação dos outros dois participantes.

Às 14h foi realizada a segunda sessão pública, quando a presidenta da CPL declarou inabilitadas as outras duas, diante da ausência da comprovação da aprovação do regimento interno de ambas.

A Cruz Vemelha já vem administrando o Trauma desde o ano passado e o contrato termina neste mês, mas não há nada que impeça a organização social de participar do processo de seleção. O Instituto Social Fibra também está participando o processo.

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